IMPORTÂNCIA DA RADIOGRAFIA EM ORTOSTATISMO NA CONDUTA DE FRATURAS DA TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-03

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a importância da radiografia em posição ortostática na avaliação inicial dos pacientes com fraturas da transição toracolombar e se essa imagem modifica a indicação cirúrgica. Métodos: Foram avaliados prontuários e exames de imagens dos pacientes atendidos com fraturas da transição toracolombar, no período de junho 2018 a junho 2019. Foram incluídos pacientes vítimas de trauma, entre 18 e 60 anos de idade, com fraturas de T10 a L3, que tinham indicação de tratamento conservador. Foram excluídos os casos de fraturas consideradas instáveis já na avaliação inicial. Foram realizadas radiografias com o paciente na posição supina (Rx supino), tomografia computadorizada (TC) e radiografia ortostática (Rx ortostático). Foram avaliados a cifose segmentar e o grau de cunha. As medidas foram comparadas com o teste de Wilcoxon. Foi usado o teste de McNemar para avaliar mudanças de conduta de acordo com os critérios de indicação cirúrgica (cifose ≥ 25° e cunha ≥ 50%). Resultados: Foram avaliados 50 pacientes, sendo que nove (18%) tiveram indicação de mudança de conduta de acordo com os exames ortostáticos e foram submetidos a tratamento cirúrgico. A cifose vertebral aumentou 40,6 % (p < 0,001). O grau da cunha aumentou 25,62% (p < 0,0001). Conclusões: Do total, 18% dos pacientes que não apresentavam critérios de instabilidade nas radiografias em posição supina apresentaram pelo menos um desses critérios quando se realizou o Rx ortostático. Nível de evidência 3B; Estudo série de casos retrospectivos.

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