Fixação posterior monossegmentar nas fraturas da coluna toracolombar

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os resultados da fixação pedicular posterior monossegmentar no manejo das fraturas toracolombares, buscando as variáveis que influenciam a falha da técnica. MÉTODOS: Série de casos operados em um período de 10 anos. Foram identificados 33 pacientes. Cinco foram eliminados devido à insuficiência de dados. Dos 28 pacientes avaliados, a idade média foi de 36 anos com média de seguimento de 30 meses. O fracasso radiológico do tratamento foi definido como uma falha do implante e/ou aumento > ou = 10º de cifose segmentar no último controle radiográfico respeitando as medidas obtidas no controle pós-operatório. Definiu-se como mal resultado clínico: desenvolvimento de complicações, a necessidade de afastamento laboral maior do que o p90 do resto da amostra e/ou impossibilidade de retorno ao trabalho. RESULTADOS: Quatro pacientes (14%) apresentaram insuficiência radiológica no tratamento. Tivemos três complicações precoces e duas tardias. 92,8% dos pacientes retornaram ao mesmo trabalho após um tempo médio de 3,4 meses de repouso laboral. Não foram observadas correlações estatísticas ao analisar as variáveis em relação ao fracasso da cirurgia. CONCLUSÃO: A fixação monossegmentar obteve bons resultados no tratamento das fraturas toracolombares. Em nossa série tivemos bons resultados clínicos em 93% e radiológicos em 86% dos pacientes. Não foram observadas correlações estatísticas em relação ao fracasso da cirurgia, no entanto, nos pacientes que tiveram falha radiográfica observamos maior cifose pré-operatória e/ou maior correção pós-operatória.

ASSUNTO(S)

fraturas da coluna vertebral vértebras lombares vértebras torácicas artrodese fixação de fraturas fraturas toracolombares artrodese monossegmentar

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