Fluencia oral : imaginario, construto e realidade num curso de Letras / LE

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2000

RESUMO

A presente tese investiga a cognição da fluência em Inglês-LE entre formandos do curso de Letras. Era preciso delimitar os significados de fluência oral compartilhados por alunos e professores e cotejá-Ios com a literatura da área para saber se o curso em foco vem desempenhando a contento o seu papel de formador de professores oralmente fluentes. Para tanto, tomou-se indispensável partir da descrição que diferentes autores fazem de competência comunicativa, de fluência oral e de proficiência oral, tendo ficado clara a dificuldade em se definir tais conceitos. A pesquisa teve caráter etnográfico e foi conduzida numa unidade de uma universidade pública do Estado do Rio de Janeiro voltada exclusivamente para a formação de professores. Os sujeitos da pesquisa foram formandos e professores do referido curso. Da análise dos dados depreende-se que, de fato, os alunos não exibem fluência oral compatível com o que é estabelecido como necessário, e que o curso de Letras em questão não vem cumprindo satisfatoriamente o seu papel de formador de professores oralmente fluentes em Língua Estrangeira (Inglês). Não há preocupação com o desempenho oral, seja no planejamento, seja na prática escolar, o que pode ser atribuído à tradição. Além disso, há o problema da cultura de aprender inglês no Brasil. Imagina-se que aprender inglês é conhecer sua gramática e vocabulário. Assim, se tivermos acesso a essa cultura, é possível encontrar formas de aprimoramento da fluência oral dos alunos não só pela inclusão no currículo de disciplinas que privilegiem atividades orais como também pela adoção de uma metodologia centrada no aluno

ASSUNTO(S)

realidade lingua inglesa - estudo e ensino - estudantes estrangeiros aprendizagem - avaliação competencia comunicativa imaginario

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