"Eu não sou pedra para sempre" : cosmopolítica e espaço kaingang no sul do Brasil meridional
AUTOR(ES)
Saldanha, José Rodrigo Pereira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Este empenho dissertativo objetiva apresentar elementos etnográficos e de análise etnológica e antropológica acerca de substâncias cosmopolíticas e de espaço a respeito de interlocutores kaingang no Sul do Brasil Meridional. A partir de uma etnografia de "pontos-fronteiras", as percepções contemplam também uma reflexão quanto a elementos diacríticos não-indígenas presente na conjuntura das situações de contato entre kaingang e não-kaingang, ou não-indígenas. Esses elementos referem-se, principalmente, às constituições de horizontes imaginativos não-indígenas etnocidas a partir de perspectivas neocoloniais. A partir deste modelo narrativo, buscou-se mapear as espacialidades e territorialidades de uma ambiência kaingang entre elementos de uma guerra relacional e de agências cosmopolíticas no limiar de "mundos kaingang" e "mundos não-kaingang", ou "não-indígenas".
ASSUNTO(S)
kaingang cosmopolitics osso, morro do (porto alegre, rs) antropologia social etnografia territorialities trajetorias de vida situations história de vida neocolonialism memória war ethnocide luta social imaginative horizons etnicidade cultura indígena cosmopolítica Índios kaingang luta pela terra
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/18408Documentos Relacionados
- “Eu não sou presa de juízo, não”: Zefinha, a louca perigosa mais antiga do Brasil
- “Eu sou Barbie e sou bruta”: o empoderamento no ciclismo
- "Eu não sou professor, não" : a presença do professor na cidade de Cláudia entre 1978 e 1988
- "Eu sou uma fruta 'gogóia', eu sou uma moça": Gal Costa e o Tropicalismo no feminino
- “Eu digo que sou católica e dou passe”: sobre dádiva e conversão em um centro terapêutico espírita no sul do Brasil