Estudo da inclinação axial do terceiro molar inferior, em função dos niveis de erupção e estagios de desenvolvimento radicular
AUTOR(ES)
Regina Helena de S. Barreto Fonseca
DATA DE PUBLICAÇÃO
1979
RESUMO
Foram utilizadas na presente pesquisa cento e dezoito ortopantomografias de indivíduos caucasóides, brasileiros, de ambos os sexos, residentes em Piracicaba, na faixa etária compreendida entre dezoito a vinte e um anos, portadores de maloclusão Classe I dentária. Estudou-se o comportamento dos terceiros molares inferiores nos estágios finais de desenvolvimento e erupção. Com esta finalidade, analisou-se: níveis de erupção (grupos I, II e III); estágios de desenvolvimento radicular, de acordo com a classificação estabelecida por NOLLA, 1960; bem como a inclinação axial mesial de cada terceiro molar inferior, de ambos os lados, em relação ao segundo molar inferior e ao plano mandibular. Com base nos dados registrados, concluiu-se que: 16,04% e 17,69% dos terceiros molares inferiores, para os sexos masculino e feminino respectivamente, encontravam se intra-ósseos (grupo I); 39,62% e 33,85% dos terceiros molares inferiores,para os sexos masculino e feminino respectivamente, haviam rompido a cripta óssea alveolar,sem contudo atingir o ponto de contato dos segundos molares (grupo II); 44,34% e 48,46% dos terceiros molares inferiores, para os sexos masculino e feminino respectivamente, ultrapassaram o ponto de contato dos segundos molares (grupo III); A maior porcentagem de terceiros molares inferiores no grupo I, foi constatada para os estágios 10 e 7 e no grupo II, para os estágios 10 e 9 de desenvolvimento radicular, respectivamente para os sexos masculino e feminino. Já no grupo III, a maior porcentagem de terceiros molares inferiores foi verificada no estágio 10 de desenvolvimento radicular, para ambos os sexos; No grupo I, à medida que os terceiros molares inferiores atingiram estágios mais avançados de desenvolvimento radicular, ocorreu aumento no valor médio do ângulo formado pela intersecção dos eixos longitudinais dos terceiros molares inferiores (MM) e, diminuição no valor médio do ângulo formado pela intersecção dos eixos longitudinais dos terceiros molares inferiores e, com o plano mandibular (3MPM), fenômeno este mais evidente para os indivíduos do sexo masculino. Nos grupos II e III, à medida que os terceiros molares inferiores atingiram estágios mais avançados de desenvolvimento radicular, verificou,se diminuição no valor médio de MM e, aumento no valor médio de 3MPM; Constatou-se dependência entre níveis de erupção estágios de desenvolvimento radicular, para ambos os sexos e lados considerados
ASSUNTO(S)
ortodontia molares dentes deciduos - erupção
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000056091Documentos Relacionados
- Formação e irrupção do terceiro molar inferior, uma avaliação radiografica em pacientes dotados de oclusão considerada normal
- Estudo dos estagios de desenvolvimento do primeiro molar permanente inferior e sua relação com a idade cronologica em crianças da região de Piracicaba
- Comportamento do primeiro molar permanente inferior, em crianças brasileiras com 24 a 84 meses
- Avaliação radiográfica da movimentação do segundo molar inferior após a exodontia do terceiro molar
- Estudo comparativo entre dois protocolos anestésicos envolvendo bloqueio do nervo alveolar inferior convencional e de Vazirani-Akinosi para exodontia de terceiro molar inferior