Estudo cefalometrico da estabilidade do recuo mandibular atraves da osteotomia sagital dos ramos mandibulares e fixação interna rigida

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

Neste trabalho foi realizado um estudo cefalométrico retrospectivo, com objetivo de analisarmos a estabilidade do recuo mandibular através da osteotomia sagital dos ramos mandibulares e fixação rígida, como meio de estabilização. Foram selecionados dez casos, da Área de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp, sem distinção de raça, sexo ou idade, operados por um único cirurgião. Os pacientes foram submetidos a esse tipo de cirurgia ortognática no período de 1994 a 1996, para correção de prognatismo mandibular e oclusão tipo Classe 111segundo classificação de Angle, onde a mandíbula encontrava-se projetada em relação ao terço médio da face. Estes pacientes foram acompanhados desde o pré-operatório até um período mínimo de 6 meses pós-operatório. Para esse controle, os pacientes tiveram acompanhamento clínico e radiográfico, onde foram realizadas radiografias cefalométricas, em norma lateral, nos períodos pré-operatório, pósoperatório imediato e com no mínimo seis meses. Nenhum desses pacientes foram submetidos à mentoplastia. Sobre estas radiografias foram feitos traçados cefalométricos, aplicando-se medidas cefalométricas lineares e angulares: Pog-Nperp, B-Nperp, I-Nperp, Me- Nperp e SNB, SNPog, respectivamente. Os resultados foram submetidos ao teste paramétrico de Friedman, que não mostrou diferença estatisticamente significante entre os intervalos pós-operatório imediato e com no mínimo 6 meses. Não foi observado recidiva, exceto para a medida linear I-Nperp. Concluímos que a osteotomia sagital dos ramos mandibulares, utilizando a fixação interna rígida, mostrou-se eficiente no que diz respeito à estabilidade.

ASSUNTO(S)

prognatismo estabilidade osteotomia

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