Comorbidades, medicações e sintomas depressivos em pacientes com síndrome das pernas inquietas e enxaqueca
AUTOR(ES)
Ferreira, Karen S., Eckeli, Alan, Dach, Fabíola, Speciali, José G.
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
11/01/2013
RESUMO
OBJETIVO: A fisiopatologia da enxaqueca e da síndrome das pernas inquietas (SPI) parece envolver mecanismos genéticos e disfunção do sistema dopaminérgico. Artigos anteriores mostraram que a frequência de SPI em pacientes com enxaqueca é maior do que nos controles. Desenvolvemos um estudo para avaliar comorbidades, medicamentos utilizados e sintomas depressivos em pacientes com migrânea e SPI. MÉTODOS: Foi desenvolvido um estudo de caso-controle. Foram entrevistados pacientes com enxaqueca (n=72) e sujeitos de um grupo controle (n=72). Foram avaliados dados incluindo diagnóstico de SPI, sintomas depressivos, comorbidades e medicamentos usados. RESULTADOS: Houve associação significativa entre enxaqueca e SPI (p=0,01). Comorbidades como diabetes, hipertensão, anemia ou drogas utilizadas não explicam esta associação. Escores de depressão, medidos pelo Inventário de Beck, foram mais altos em pacientes com enxaqueca e SPI (p=0,04). CONCLUSÃO: Não foram encontrados fatores específicos que explicam a associação entre enxaqueca e SPI. Sintomas de depressão foram mais frequentes em pacientes com enxaqueca e SPI.
ASSUNTO(S)
enxaqueca síndrome das pernas inquietas comorbidade medicamentos depressão
Documentos Relacionados
- Síndrome das pernas inquietas em pacientes em programa de hemodiálise em Petrópolis, RJ: frequência, aspectos laboratoriais e comorbidades
- Prevalência de síndrome das pernas inquietas em pacientes com demência: uma atualização
- Avaliação dos achados endoscópicos superiores em pacientes com síndrome das pernas inquietas e queixas gástricas
- Tratamento da síndrome das pernas inquietas
- Correlações clínicas da síndrome das pernas inquietas