Síndrome das pernas inquietas em pacientes em programa de hemodiálise em Petrópolis, RJ: frequência, aspectos laboratoriais e comorbidades
AUTOR(ES)
Goffredo Filho, Gilberto S., Gorini, Cláudia C., Purysko, Andrei S., Silva, Herta C., Elias, Ibrahim Eduardo F.
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-09
RESUMO
OBJETIVO: Determinar a frequência de síndrome das pernas inquietas (SPI) em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) em Petrópolis, Brasil, e investigar associação entre a síndrome e: dados demográficos, achados bioquímicos e comorbidades. MÉTODO: Estudo transversal no qual entrevistamos 176 pacientes em terapia dialítica a partir de critérios definidos pelo International Restless Legs Syndrome Study Group, e comparamos dados de pacientes com e sem SPI. RESULTADO: A frequência foi 14,8 %. Não houve diferença significativa entre os 2 grupos nas variáveis demográficas e bioquímicas (ferro, cretinina, paratormônio, hemoglobina, cálcio, fósforo) investigadas. Não houve associação entre SPI e as principais comorbidades, exceto glomerulonefrite crônica (GNC) (OR = 3,84, p < 0,01). CONCLUSÃO: SPI é condição comum na população estudada, e não é associada com as alterações bioquímicas investigadas. O achado de maior frequência de SPI em pacientes com GNC merece investigações mais detalhadas.
ASSUNTO(S)
síndrome das pernas inquietas insuficiência renal crônica glomerulonefrite crônica
Documentos Relacionados
- Comorbidades, medicações e sintomas depressivos em pacientes com síndrome das pernas inquietas e enxaqueca
- Prevalência de síndrome das pernas inquietas em pacientes com demência: uma atualização
- Tratamento da síndrome das pernas inquietas
- Avaliação dos achados endoscópicos superiores em pacientes com síndrome das pernas inquietas e queixas gástricas
- Quais as causas de síndrome das pernas inquietas?