Correlações clínicas da síndrome das pernas inquietas
AUTOR(ES)
Marin, Luis Fabiano, Felicio, Andre Carvalho, Santos, William Adolfo, Prado, Lucila Bizari, Prado, Gilmar Fernandes
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-07
RESUMO
OBJETIVO: Determinar as correlações clínicas da síndrome das pernas inquietas (SPI) em um centro brasileiro de distúrbios de sono. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 118 pacientes com SPI atendidos entre janeiro de 2004 e dezembro de 2010. As variáveis analisadas compreendiam: idade ao início da doença, sexo, raça, escolaridade, SPI primária e secundária e tratamento da SPI. RESULTADOS: Do total de pacientes estudados, 83,9% eram mulheres e a razão mulher∕homem foi de 5:1. A média de idade dos pacientes ± desvio padrão de quando iniciaram sintomas da SPI foi de 41,7±17,9 anos. Oitenta e cinco por cento dos pacientes apresentaram SPI primária. Os restantes 15% apresentaram a forma secundária, que estava associada à neuropatia periférica, anemia por deficiência de ferro, insuficiência renal crônica e doença de Parkinson. Foi introduzida medicação para SPI em 67% dos pacientes. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes apresentou SPI primária com início precoce da doença. Mais estudos epidemiológicos são necessários para prover informações sobre as causas secundárias de SPI no Brasil.
ASSUNTO(S)
síndrome das pernas inquietas síndrome das pernas inquietas epidemiologia brasil
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