Cirurgias colorretais no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe: três anos da criação do Serviço de Coloproctologia (série histórica)

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Coloproctologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-03

RESUMO

Estudamos cirurgias colorretais do SC-HU/UFS (Serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe) realizadas de janeiro de 2004 a julho de 2006, série histórica da criação da residência médica em coloproctologia. De setenta pacientes, 53(75,7%) eram do gênero masculino, 17(24,3%) feminino; idade variou de 19 a 85 anos com média de 52 anos. Os setenta pacientes foram submetidos a 102 procedimentos, com média de 1,4 cirurgias/paciente, 29(28,4%) reoperações. Dezenove(18,6%) foram reconstituições de trânsito intestinal, 15(14,8%) retossigmoidectomias, 11(10,8%) colectomias totais, 9(8,8%) colectomias direitas, 6(5,8%) amputações abdomino-perineais, 3(2,9%) proctocolectomias, 2(1,9%) colectomias esquerdas. Dezoito(17,6%) cirurgias indicadas por neoplasias de cólon, 8(7,8%) do reto e 1(0,9%) do canal anal; 10(9,9%) foram megacólon; 10(9,9%) colostomias prévias, 5(5,9%) Doença de Crohn, 5(4,9%) DDC, 3(2,9%) RCUI. Quarenta e oito(47,1%) cirurgias tiveram complicações cirúrgica: 32(31,4%) complicações da ferida operatória, 13(12,7%) abscessos abdominais, 11(10,8%) fístulas, 7(6,9%) deiscências, etc. Índice de infecção de ferida foi 26,5%. Cinqüenta e cinco pacientes(53,9%) foram submetidos à anastomose, 32(58,2%) manuais e 23(41,8%) mecânicas. Deiscência de anastomose em 7(12,7%) cirurgias: 1(3,1%) deiscência em anastomose manual e 6(26,1%), em mecânica. Óbito em 11(15,7%) pacientes. Avaliamos principais dados do trabalho objetivando definir metas, elaborar e melhorar protocolos vigentes objetivando otimizar o programa de residência médica.

ASSUNTO(S)

cirurgia colorretal complicações pós-operatórias neoplasias colorretais colite ulcerativa doenças de chagas

Documentos Relacionados