Avaliação ultrassonográfica de crianças com hipotireoidismo congênito

AUTOR(ES)
FONTE

Radiol Bras

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-08

RESUMO

ResumoObjetivo:Estabelecer padrões de referência e estudar algumas características ultrassonográficas tireoidianas em um grupo de crianças eutireoidianas até os 5 anos de idade, comparando-as a crianças portadoras de hipotireoidismo congênito de mesma faixa etária.Objetivo:Trinta e seis crianças foram divididas em dois grupos – 23 eutireoidianas e 13 portadoras de hipotireoidismo congênito – e convocadas para a realização de ultrassonografia de tireoide. Dessas crianças, 17 eram do sexo feminino e 19, do sexo masculino, com idades entre 2 meses e 5 anos.Resultados:No grupo de crianças eutireoidianas (n = 23), o volume total médio da glândula tireoide foi 1,12 mL (mínimo: 0,39 mL; máximo: 2,72 mL), sendo observadas, também, glândula homogênea em 17 crianças (73,91%) e glândula heterogênea em 6 crianças (26,08%). No grupo de crianças com hipotireoidismo congênito (n = 13), o volume total médio da glândula tireoide foi 2,73 mL (mínimo: 0,20 mL; máximo: 11,00 mL). Quanto à localização da tireoide, foram encontradas 3 crianças (23,07%) com tireoide ectópica e 10 (69,23%) com tireoide tópica, sendo que, nessas últimas, 5 tinham glândula homogênea (50%) e 5, glândula heterogênea (50%). Das crianças com hipotireoidismo congênito, 6 (46,15%) apresentavam diagnóstico etiológico de disormoniogênese, 3 (23,07%) tinham diagnóstico etiológico de ectopia e 4 (30,76%) possuíam diagnóstico etiológico de hipoplasia tireoidiana.Conclusão:A ultrassonografia de tireoide, por se tratar de um método não invasivo, bastante disponível, de fácil realização, pode e deve ser realizada a qualquer momento, inclusive ao nascimento, sem preparação ou interrupção do tratamento, para auxiliar na definição etiológica precoce do hipotireoidismo congênito.

ASSUNTO(S)

hipotireoidismo congênito ultrassonografia diagnóstico etiológico

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