A difÃcil institucionalizaÃÃo da polÃtica de extensÃo na universidade : um estudo de caso

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

O estudo trata da reforma da polÃtica de extensÃo na UFRPE, iniciada em 2004, e das condiÃÃes que se mostraram associadas ao processo de institucionalizaÃÃo dessa polÃtica. A alteraÃÃo no jogo de forÃas polÃticas na instituiÃÃo ensejou experiÃncias inovadoras nessa Ãrea e avanÃos significativos no redirecionamento das aÃÃes, mas os indicadores sociais de institucionalizaÃÃo da polÃtica de extensÃo permanecem baixos. Na suposiÃÃo de que o processo se inscreve nas redes de relaÃÃes sociais, serviu de referÃncia à hipÃtese de trabalho, a teoria do capital social que coloca em destaque as redes de cooperaÃÃo, de confianÃa e solidariedade como condiÃÃes para mobilizaÃÃo da aÃÃo coletiva. Trata-se de um estudo de caso, desenvolvido segundo metodologia qualitativa, incluindo no instrumental utilizado a anÃlise documental, entrevistas e reuniÃes/oficinas com pequenos grupos na unidade investigada. Os resultados da pesquisa destacam: a mobilizaÃÃo do capital social como recurso de poder, na Universidade e a formaÃÃo do bloco de poder que assegurou apoio e sustentaÃÃo a proposta de mudanÃa na extensÃo; o baixo grau de institucionalizaÃÃo da polÃtica de extensÃo, apesar do capital social mobilizado. SÃo conclusÃes do estudo: a) a mobilizaÃÃo do capital social gera a participaÃÃo polÃtica que constitui mecanismo indispensÃvel à implantaÃÃo da mudanÃa na polÃtica institucional; b) o processo de institucionalizaÃÃo da mudanÃa requer a convergÃncia dos diversos atores/grupos/parceiros da instituiÃÃo e alianÃas em torno dos objetivos e do alcance das medidas propostas; c) a fragilidade do capital social para gerar, por si sÃ, transformaÃÃes significativas na polÃtica de extensÃo na universidade

ASSUNTO(S)

university extension, social capital, institutionalization extensÃo universitÃria, capital social, institucionalizaÃÃo servico social

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