Mesticagem Brasil
Mostrando 1-12 de 69 artigos, teses e dissertações.
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1. Incorporando a mestiçagem: a fraude branca nas comissões de heteroidentificação racial
Resumo A partir de uma pesquisa de mestrado realizada com a Comissão de Aferição da Autodeclaração Étnico-Racial da Universidade Federal da Bahia (UFBA), este texto busca refletir sobre a fraude branca no sistema de cotas raciais que, na experiência de heteroidentificação racial, faz um corpo mestiço-negro. Esse fazer corporal, por meio da manipula
Horizontes Antropológicos. Publicado em: 2022
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2. Tradução das teorias raciais no contexto brasileiro
Resumo: A pesquisa tem como objetivo a formação das relações raciais no Brasil, partindo da análise da inclusão das teorias raciais no contexto de um país marcado pela mestiçagem. O ponto de partida foi refletir sua formação a partir da conjuntura pós-independência, momento em que era necessário pensar uma nova identidade para o povo que já era
Revista Katálysis. Publicado em: 2022
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3. Raça, gênero e direitos humanos na política externa brasileira no governo bolsonaro (2019-2021)
Resumo O presente artigo é parte de uma pesquisa mais ampla dedicada à análise de políticas de gênero e direitos humanos na Política Externa Brasileira nos últimos anos, em especial a partir do Governo de Jair Bolsonaro (PL). Nesse texto, priorizamos um enquadramento interseccional sobre as abordagens discursivas de Bolsonaro e do Chanceler Ernesto Ar
Revista Direito e Práxis. Publicado em: 2022
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4. População-sacer e democracia racial no Brasil
Resumo O artigo analisa, a partir das considerações sobre biopolítica de Michel Foucault e Giorgio Agamben, a construção da população negra como população-sacer no contexto de emergência da chamada ideologia da democracia racial no Brasil na primeira metade do século XX. Problematiza a democracia racial enquanto dispositivo biopolítico a partir d
Soc. estado.. Publicado em: 2017-12
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5. Aula magistral: frei jaboatão e a exaltação da cor parda na festa do beato gonçalo garcia no recife setecentista
RESUMO: A grande festa de entronização da imagem do Bem-aventurado Gonçalo Garcia, na Igreja da Irmandade da Senhora do Livramento dos Homens Pardos, no Recife setecentista, é acontecimento notável para nosso intento: interpretar significados e efeitos das ações político-pedagógicas populares dos franciscanos, no Brasil Colonial. Entre os mais diver
Educ. rev.. Publicado em: 28/09/2017
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6. A face do outro: o particular versus o individual
Resumo Cinco estudos de caso interligados, abrangendo o período entre os séculos XVI e século XX, desenvolvem o contraste dinâmico entre retrato e novos gêneros pictóricos inventados na e sobre a América Latina, que não representam seus sujeitos como indivíduos, apesar da ênfase descritiva no elemento particular. Do texto proto-etnográfico e inaug
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.. Publicado em: 2017-08
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7. América Hispânica branqueia a raça – leis (não) escritas de branqueamento e mestiçagem
Parte do livro:Subordinação racial no Brasil e na América Latina: o papel do Estado, o Direito Costumeiro e a Nova Resposta dos Direitos Civis
Autor(es): Hernández, Tanya Katerí
EDUFBA. Publicado em: 2017
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8. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de hoje?
RESUMO O Brasil oferece o melhor exemplo de um país que nasceu do encontro das diversidades étnicas e culturais. Povos indígenas, primeiros habitantes da terra que se tornou Brasil; aventureiros e colonizadores portugueses; africanos deportados e aqui escravizados; imigrantes europeus de diversas origens étnicas e culturais e imigrantes asiáticos, todos
Rev. Inst. Estud. Bras.. Publicado em: 2015-12
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9. “O negro é povo no Brasil”: afirmação da negritude e democracia racial em alberto guerreiro ramos (1948-1955)
É possível identificar, no debate público sobre as atuais desigualdades raciais brasileiras, duas estratégias antirracistas fundamentais. Enquanto, de um lado, a afirmação política e identitária da negritude é encarada por alguns atores como forma de denunciar o racismo presente em nossas estruturas e práticas sociais, outros sustentam que o tradic
Cad. CRH. Publicado em: 2015-04
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10. MACHADO DE ASSIS E O MULATO DE "ALMA GREGA"
O presente trabalho discute o tema Machado de Assis e o mulato de "alma grega". O foco será a história literária brasileira, mostrando o contexto estético e ideológico da belle époque no Brasil: helenismo, europeísmo, racismo científico, mestiçagem e preconceito étnico. Também procurará mostrar que o romance machadiano Esaú e Jacó, publicado em
Machado Assis Linha. Publicado em: 2014-12
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11. Do (in)visível ao risível: o negro e a "raça nacional" na criação caricatural da Primeira República
A partir de caricaturas e de textos de humor publicados nas revistas ilustradas cariocas na Primeira República - sobretudo entre 1898 e 1918 -, o artigo analisa o lugar do negro e a reatualização da ideia de "raça nacional". Discute-se em que medida o humor é capaz de evidenciar mecanismos pouco visíveis, repercutindo o preconceito racial da época e r
Estud. hist. (Rio J.). Publicado em: 2013-12
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12. As ilusões da liberdade: a escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil
"Nina Rodrigues é geralmente conhecido: pelos elogios dos seus admiradores e discípulos, por um lado; pelas críticas às suas teorias por parte dos seus detratores, por outro. Os primeiros o tratam como o herói fundador da antropologia e da medicina legal brasileiras e o primeiro a desenvolver pesquisa científica sobre a presença da África no Brasil. Os segundos o condenam pelas suas teorias fundadas no racismo científico e na criminologia biológica. Neste livro, Mariza Corrêa, na melhor tradição da antropologia, prefere evitar julgamentos anacrônicos para apresentar e compreender as obras escritas e o trabalho institucional de Nina Rodrigues no contexto social e político em que ele vivia. A autora examina a vasta obra deste cientista que morreu com apenas 44 anos em 1906 para revelar que tanto detratores como discípulos tinham um pouco de razão, mas que há muito mais a dizer sobre o professor Nina Rodrigues. Ele tinha 26 anos quando da abolição da escravidão em 1888, tendo se formado médico um ano antes. Mariza Corrêa nos leva pela luta de Nina Rodrigues para estabelecer a medicina legal como disciplina acadêmica e pelos meandros daquilo pelo qual ele seja talvez mais lembrado, isto é, o seu polêmico trabalho sobre raça e a sua condenação da mestiçagem. A autora também trata dos seus escritos sobre o que considerava os limites da liberdade no contexto do enfrentamento entre defensores do direito clássico e aqueles do direito positivo. Para completar o quadro, examina o trabalho dos discípulos de Nina Rodrigues. Dada a atuação de Nina Rodrigues nos campos da medicina legal, da psiquiatria e dos estudos sobre a questão racial, e sua constante preocupação com o destino da nação brasileira, este livro tem se tornado leitura privilegiada para todos os interessados nestes temas, que continuam tão ou mais candentes." Peter Fry, doutor em antropologia social e professor emérito do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Autor(es): Corrêa, Mariza
Editora FIOCRUZ. Publicado em: 2013