What heritage does and does not do to identity: some answers from an ethnographic perspective

AUTOR(ES)
FONTE

Horizontes Antropológicos

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-06

RESUMO

Este artigo explora a maneira com que administradores de sites sobre o patrimônio de uma era de escravidão objetivam e atuam como aquilo que foi chamado de "comunidades de memória" por Robert Bellah et al. em um Estados Unidos racialmente polarizado, bem como o modo com que o público interpreta os seus esforços de criar o que venha a ser a história oficial. Salienta-se o encontro muitas vezes controverso entre aqueles que estão encarregados de divulgar representações públicas de escravidão e de raça no período anterior à Guerra Civil nos Estados Unidos com as respostas correntes a tais representações. O presente estudo volta seu olhar para Monticello, cidade natal de Thomas Jefferson, que recentemente tem feito um grande esforço para tornar os escravos figuras preeminentes nas paisagens que a cidade reconstrói em mapas de sítios históricos, no turismo e na literatura. É especialmente interessante analisar as diversas maneiras com que o ceticismo e o cinismo correntes acerca de retratos públicos continua a gerar uma controvérsia em Monticello, e em particular o modo com que a rasura e a invisibilidade permanecendo sendo temas na imaginação popular do que seja a história pública quando tal história enfoca a escravidão e a raça. Questionando o ceticismo público sobre retratos oficiais feitos no passado, este artigo oferece uma abordagem que se filia à teoria da performance e não à das representações sociais; o artigo apresenta, assim, um estudo das conseqüências do patrimônio herança sobre a produção de identidade. Entre as identidades produzidas em Monticello (e por extensão em outros sítios do período anterior à Guerra Civil norte-americana) estão a identidade racial e as identidades em oposição.

ASSUNTO(S)

ceticismo história oficial patrimônio performance

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