Vírus Epstein-Barr em esfregaço de leucoplasia pilosa oral: identificação por PCR
AUTOR(ES)
Komatsu, Tatiana Lucianelli, Rivero, Elena Riet Correa, Magalhães, Marina Helena Cury Gallottini de, Nunes, Fabio Daumas
FONTE
Brazilian Oral Research
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-12
RESUMO
A leucoplasia pilosa (LP) é uma lesão associada ao comprometimento do sistema imune e seu diagnóstico é determinado pela demonstração da presença do vírus Epstein-Barr (EBV) no tecido lesionado. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia simples para auxiliar no diagnóstico da LP, utilizando-se a técnica da PCR como uma alternativa para evidenciar o EBV em esfregaços da lesão. Amostras de DNA foram obtidas por meio de raspado de borda lateral de língua, de 38 pacientes adultos, sendo estes: 29 pacientes HIV positivos (4 com evidência clínica de leucoplasia pilosa, 4 que haviam apresentado LP previamente, mas não no momento da coleta, e 21 sem evidência clínica de leucoplasia pilosa) e 9 voluntários sadios para o grupo controle. O DNA foi extraído do material obtido por raspagem e amplificado pela PCR utilizando-se iniciadores específicos para o EBV. Dos 29 casos de pacientes portadores do vírus HIV, 22 (75,86%) foram positivos para o EBV, sendo: 2 de pacientes com evidência clínica de LP, 4 de pacientes que haviam apresentado LP previamente e 16 de pacientes sem sinais clínicos de LP. No grupo controle, as amostras de 5 (55,56%) indivíduos clinicamente sadios mostraram amplificação para o EBV. Concluímos que o uso da PCR em esfregaços sugere uma alta sensibilidade e baixa especificidade no diagnóstico da leucoplasia pilosa.
ASSUNTO(S)
infecções por vírus epstein-barr leucoplasia pilosa reação em cadeia da polimerase hiv
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