Um método para condução de inventários florestais sem o uso de equações volumétricas
AUTOR(ES)
Leite, Helio Garcia, Andrade, Valdir Carlos Lima de
FONTE
Revista Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-05
RESUMO
Neste trabalho foram conduzidos testes preliminares sobre o uso do método altura relativa, desenvolvido originalmente por Andrade & Leite (1997), para condução de inventário florestal. O método proposto foi comparado com um dos métodos usuais, que consiste em medir o diâmetro de todas as árvores, a altura de cerca de 15 árvores e a altura de cerca de cinco árvores dominantes por parcela. Para processamento desses dados são utilizadas equações hipsométricas e volumétricas, sendo estas últimas geradas com dados de cubagem de árvores no povoamento. No método da altura relativa são utilizados apenas dados obtidos nas parcelas, não sendo necessário cubar árvores no povoamento. Os dados de quatro parcelas e de 277 árvores-amostra foram utilizados para comparação das duas metodologias (usual e altura relativa). Os volumes estimados pelos dois métodos foram iguais (156,21 e 156,19 m³/ha). Portanto, pode-se concluir que o método alternativo é promissor, resultando ainda em algumas vantagens, como: redução do número de alturas medidas nas parcelas e eliminação das atividades de cubagem de árvores-amostra e de ajuste de modelos volumétricos e, ou, de taper.
ASSUNTO(S)
inventário florestal método da altura relativa taper geometria analítica
Documentos Relacionados
- Método das quatro árvores para estimativas volumétricas em plantios florestais.
- Equações volumétricas para o cerrado sensu stricto, em Minas Gerais
- O uso do coeficiente de correlação entre parcelas visando aumento de precisão em inventários florestais
- Equações hipsométricas, volumétricas e de taper para onze espécies nativas
- Equações Hipsométricas, Volumétricas e de Crescimento para Khaya ivorensis Plantada em Pirapora