Trichobius longipes (Diptera, Streblidae) como parasita de Phyllostomus hastatus(Chiroptera, Phyllostomidae)
AUTOR(ES)
Esbérard, Carlos Eduardo Lustosa, Biavatti, Theany Cecilia, Carvalho, William Douglas, Costa, Luciana de Moraes, Godoy, Maira de Sant'Ana, Gomes, Luiz Antonio Costa, Luz, Júlia Lins, Pol, André, Silva, Edicarlos Pralon, Tato, Gustavo Klotz, Graciolli, Gustavo
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
Os fatores que influenciam a diversidade de artrópodes ectoparasitos no morcego hospedeiro incluem o tipo de abrigo e o comportamento social da espécie hospedeira. Aspectos como sexo, condição reprodutiva e tamanho do hospedeiro podem influenciar a distribuição e a abundância dos ectoparasitos. Este trabalho teve como objetivo analisar a variação no parasitismo de estreblídeos em Phyllostomus hastatus, considerando os sexos e diferentes abrigos. Os morcegos foram capturados em quatro casas na Ilha da Marambaia, município de Mangaratiba, e em uma casa na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, município de Seropédica. Foram capturados 65 fêmeas e 50 machos de P. hastatus e 664 dípteros estreblídeos distribuídos em quatro espécies: Aspidoptera phyllostomatis, Strebla consocia, Trichobius complexo “dugesii” e Trichobius longipes. A espécie T. longipes representou mais de 99% das capturas de Streblidae. Fêmeas de morcegos foram mais parasitadas que os machos, tanto em prevalência quanto em intensidade média. O total de parasitos não variou entre os morcegos residentes e os não residentes. O modelo considerado entre o total de T. longipes, o sexo e o abrigo para indivíduos residentes mostrou-se significativo. O total de parasitos em machos não difere entre aqueles oriundos de abrigos de machos solteiros e de abrigos heterossexuais. As diferenças entre os abrigos refletem a diferença no parasitismo entre os sexos dos hospedeiros.
ASSUNTO(S)
streblidae moscas refúgios morcegos sexo sudeste do brasil
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