TREINAMENTO FÍSICO EM ESPORTISTAS: ANÁLISE DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
AUTOR(ES)
Araújo, Matheus Karia; Barros, Rafael Castro Mendanha; Menezes Junior, Antônio da Silva
FONTE
Rev Bras Med Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-01
RESUMO
RESUMO Introdução A modulação autonômica cardíaca (MO) é resultado do equilíbrio entre os sistemas simpático e parassimpático. Essa interação resulta na variação da frequência cardíaca (VFC) analisada por parâmetros eletrocardiográficos específicos, que são modificados pela prática de atividade física, indicando melhor condicionamento cardíaco. Objetivos Analisar a modulação autonômica cardíaca em esportistas da XXVIII Caminhada Ecológica em dois momentos durante seu período de treinamento físico. Além disso, relacionar a prática de atividade física com a redução do estresse nesses indivíduos. Métodos Foram realizados exames de Holter de 24 horas em dois momentos (antes e depois de um período de dois meses de treinamento físico não padronizado), sendo os resultados analisados por meio dos programas Epi-Info 7 e BioEstat 5.0. A análise inferencial foi feita pelo teste não paramétrico de Shapiro-Wilk. A significância estatística foi atribuída aos valores de p menores que 0,05 e intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Resultados A amostra era majoritariamente masculina (n = 14; 77,78%), com média de idade de 49,55 anos. Nenhum indivíduo treinou por menos de 60 dias, a maioria (47,06%) treinou por 151 a 200 dias, sendo a caminhada a modalidade predominante (64,71%). Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa nos parâmetros de VFC pNN50 (p = 0,18), rMSSD (p = 0,14) e HF (p = 0,117) depois do período de treinamento avaliado. Conclusão Os participantes que são esportistas de longa data e fisicamente ativos apresentaram saturação parassimpática, por isso não evidenciaram alterações significativas na VFC. Além disso, observou-se menor nível de estresse nos praticantes de atividade física. Nível de evidência II; Estudo prognóstico.
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