RESPOSTA DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA E CAPACIDADE FUNCIONAL EM MULHERES IDOSAS
AUTOR(ES)
Pires, Flavio de Oliveira; Pinto, Leandro Moraes; Costa, Herikson Araújo; Brito-Monzani, Janaína de Oliveira; Sevilio, Mário Noberto de Oliveira; Castro, Henrique de Oliveira; Gadelha, André Bonadias; Mostarda, Cristiano Teixeira; Ferreira, Andressa Coelho; Dibai Filho, Almir Vieira; Dias, Carlos José; Martins, Denílson Silva
FONTE
Rev Bras Med Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-06
RESUMO
RESUMO Objetivo: Analisar a resposta da modulação autonômica cardíaca e a capacidade funcional em idosas fisicamente ativas. Métodos: Setenta e cinco mulheres idosas (60 a 70 anos) da comunidade foram divididas nos seguintes grupos: sedentária (n = 19), hidroginástica (n = 18), pilates (n = 19) e dança (n = 19). A pressão arterial, a composição corporal, a variabilidade da frequência cardíaca e a capacidade funcional foram avaliadas para a caracterização dos grupos em repouso e 48 horas depois da última sessão de exercício físico. Resultados: O grupo sedentário apresentou maior relação cintura-quadril, pressão arterial diastólica e frequência cardíaca em repouso quando comparado aos outros grupos (p <0,05). Observou-se também que o grupo da dança apresentou melhores escores de capacidade funcional e VO2pico (todos p < 0,05). Com relação à modulação autonômica cardíaca, os grupos de dança e pilates demonstraram melhores escores para RMSSD (26,71 ± 9,07 e 29,82 ± 7,16, respectivamente; p < 0,05), LF (45,79 ± 14,81 e 45,95 ± 15,16 nu, respectivamente; p<0,05) e LF/HF (0,92 ± 0,56 e 0,58 ± 0,26, respectivamente; p < 0,05). Na análise simbólica, o grupo da dança apresentou maior predominância da modulação autonômica parassimpática do que os demais grupos (p < 0,05). Conclusão: Esses resultados concluem que idosas fisicamente ativas praticantes de hidroginástica, pilates ou dança, têm benefícios fisiológicos, como melhor capacidade funcional e melhora das variáveis hemodinâmicas e da modulação cardíaca autonômica. Além disso, o grupo que praticava dança teve maior modulação parassimpática e maior capacidade funcional quando comparado com outras modalidades. Nível de evidência: I; STARD: estudos de precisão diagnóstica.
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