Tratamento do cisto de colédoco
AUTOR(ES)
Torres, Orlando Jorge Martins, Barbosa, Erica Sampaio, Ferreira, Edson Dener Zandonadi, Moreira, Poliana Cristina Oliveira, Pantoja, Patricia Brandão
FONTE
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-09
RESUMO
RACIONAL: A doença de cistos de colédoco em adultos é rara. O risco de transformação maligna é bem documentado, sendo relacionado a idade, além da completa excisão do cisto ser aconselhada. O manuseio e gestão do cisto tipo IVa gera maior controvérsia. O envolvimento intra-hepático extensivo do sistema biliar pode prevenir a sua completa excisão. OBJETIVOS: Relatar o caso de um cisto de colédoco do tipo IVa em paciente feminina. RELATO DE CASO: Paciente feminina, 18 anos de idade, foi admitida com queixa de dor no quadrante superior direito, náusea, vômitos, febre e icterícia. O diagnóstico de cisto de colédoco do tipo IVa foi realizado através de tomografia computadorizada. A paciente foi submetida à colecistectomia, excisão da parede anterior do cisto e hepatojejunostomia em Y-de-Roux. Nenhuma complicação pós-operatória ocorreu e a paciente recebeu alta após 5 dias da operação. CONCLUSÃO: A excisão total do cisto é o tratamento ideal para cistos de colédoco em adultos. Entretanto, no cisto do tipo IVa, devido ao seu envolvimento intra-hepático extensivo do sistema biliar, sua anatomia e o discernimento do cirurgião determinarão a medida a ser tomada.
ASSUNTO(S)
ducto biliar comum cistos cisto de colédoco colecistectomia
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