Suscetibilidade in vitro de isolados de Sporothrix schenckii frente à terbinafina e itraconazol
AUTOR(ES)
Meinerz, Ana Raquel Mano, Nascente, Patrícia da Silva, Schuch, Luiz Filipe Damé, Cleff, Marlete Brum, Santin, Rosema, Brum, Cristiane da Silva, Nobre, Márcia de Oliveira, Meireles, Mario Carlos Araújo, Mello, João Roberto de Braga
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-02
RESUMO
O estudo objetiva determinar a atividade in vitro da terbinafina e itraconazol através da técnica de microdiluição em caldo (NCCLSM27-A2) adaptado para um fungo dimórfico frente a 12 isolados de Sporothrix schenckii, sendo seis de esporotricose felina, três de esporotricose humana, um isolado de cão e dois isolados humanos provenientes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). O inóculo e as concentrações antifúngicas foram distribuídas em microplacas, as quais foram incubadas a 35°C por cinco dias, quando foi realizada a leitura da concentração inibitória mínima. A concentração inibitória mínima para a terbinafina variou de 0,055µg/ml a 0,109µg/ml e para o itraconazol de 0,219µg/ml a 1,75µg/ml, sendo que para ambos os fármacos as CIMs entre os isolados do IOC foi de 0,875µg/ml. O estudo demonstrou uma alta suscetibilidade do Sporothrix schenckii frente à terbinafina, necessitando mais estudos que correlacionem os testes in vitro frente ao fármaco com a resposta clínica em pacientes com esporotricose.
ASSUNTO(S)
sporothrix schenckii suscetibilidade terbinafina itraconazol
Documentos Relacionados
- Suscetibilidade in vitro de isolados de Sporothrix schenckii frente à terbinafina e itraconazol
- Avaliação da atividade in vivo e in vitro da terbinafina e itraconazol frente ao sporotrix schenckii
- Atividade in vitro do óleo essencial de Origanum vulgare frente à Sporothrix Schenckii
- Atividade in vitro, individual ou em combinação, de voriconazol, itraconazol e terbinafina contra isolados brasileiros de Pythium insidiosum.
- Sporothrix schenckii relacionado à caça ao tatu no Sul do Brasil: aspectos epidemiológicos e suscetibilidade dos isolados aos antifúngicos