Surgical complications in 2,840 cases of hemorrhoidectomy by Milligan-Morgan, Ferguson and combined techniques
AUTOR(ES)
Santos, Guilherme de Almeida, Coutinho, Caroline Pinto, Meyer, Matheus Matta Machado Mafra Duque Estrada, Sampaio, Diego Vieira, Cruz, Geraldo Magela Gomes da
FONTE
J. Coloproctol. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-09
RESUMO
O seguimento de uma casuística de 2.840 hemorroidectomias pelas técnicas de Milligan-Morgan (2.189 casos), Ferguson (341 casos) e mista (310 casos) em 11.043 pacientes portadores de doença hemorroidária (DH) permitiu as seguintes conclusões. A aceitação da indicação cirúrgica para doença hemorroidária (DH), pelos pacientes, foi de 25,7%. A doença hemorroidária (DH) foi mais comum entre mulheres (53,8%) que em homens (46,2%) e a hemorroidectomia foi mais aceita pelas mulheres (26,5%) que pelos homens (24,8%). A hemorroidectomia foi mais realizada em pacientes de quarta (27,7%), quinta (21,9%) e terceira (21,0%) décadas etárias. Os pacientes que mais aceitaram a indicação cirúrgica foram os da segunda (38,2%), oitava (35,9%) e nona (34,5%) décadas etárias. A incidência global de complicações cirúrgicas foi de 3,0% (87 casos): estenose anal (1,8%), hemorragia grave (0,8%), agravamento da hipotonia anal (0,2%), sepse (0,1%) e sistêmicas (0,1%), sem diferença entre as técnicas usadas. A incidência de complicações cirúrgicas pela técnica de Milligan-Morgan foi de 3,0%: estenose (1,9%), hemorragia grave (1,9%), agravamento da hipotonia anal (0,2%) e sistêmicas (0,04%). A incidência de complicações cirúrgicas pela técnica de Ferguson foi de 3,5%: estenose (1,7%), hemorragia grave (0,6%), agravamento da hipotonia anal (0,6%) e sepse (0,6%). A incidência de complicações cirúrgicas pela técnica mista foi de 2,5%: estenose (1,0%), hemorragia grave (0,3%), agravamento da hipotonia anal (0,3%), sepse (0,3%) e sistêmicas (0,3%). A incidência de complicações cirúrgicas pelos gêneros foi de 3,0% entre as mulheres e 3,2% entre os homens, com maior incidência de estenose nas mulheres (2,0%) e hemorragia nos homens (1,1%). As décadas em que mais ocorreram complicações foram a oitava (5,1%) e a sétima (3,8%). A incidência de estenose anal foi de 1,8%, prevalecendo sem hipertonia anal (64,0%) e com fissura anal (66,0%), sendo a forma anatômica mais comum a anular (70,0%); foi mais comum entre mulheres (2,0%) com idade média de 38,2 anos, sem relação com as décadas etárias. A cirurgia corretiva da estenose anal mais usada foi a anotomia simples ou com fissurectomia sem esfincterotomia (46,0%). Em todos os casos de hemorragia anal cirúrgica foi feita ligadura de todos os pedículos da ressecção hemorroidária, independentemente de se encontrar ou não o local da hemorragia.
ASSUNTO(S)
hemorragia gastrintestinal hemorroidas hemorroidas/epidemiologia análise estatística
Documentos Relacionados
- Médicos residentes podem realizar com segurança e eficiência técnicas de Milligan-Morgan, Ferguson e grampeadores no tratamento cirúrgico das hemorróidas?
- Treatment of oesophageal small cell carcinoma by combined chemotherapy and surgical resection: report of two cases and review of published cases.
- Tube gastrostomy. Techniques and complications.
- Sinonasal/basicranial myxofibrosarcoma: a report of 6 surgical cases combined with a literature review
- Submitral left ventricular aneurysm. Report of 2 surgical cases.