"Só é fracassado quem quer": a subjetividade loser na literatura de autoajuda

AUTOR(ES)
FONTE

Galáxia (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

Resumo:

Neste artigo, a partir da análise do livro Só é fracassado quem quer, exemplar da literatura de autoajuda escrito por Thomas Morgan e publicado no Brasil em 1989, proponho a problematização da recente incorporação no país do discurso desabonador a respeito do fracasso, situação entendida não como resultado de um contexto social específico, mas como inadequação individual. Para isso, parto da abordagem sobre uma figura marcante da cultura norte-americana: o loser, presente em diversos produtos culturais daquele país, e que, no Brasil, aparece traduzido pelo termo fracassado. O fracassado, nesse sentido, simboliza aquele que não prosperou em um pretenso mundo de oportunidades difundido pelo imaginário do sucesso da autoajuda contemporânea.

ASSUNTO(S)

autoajuda análise de discurso fracasso fracassado sucesso

Documentos Relacionados