Sistemas de inseminação artificial em dois dias com observação de estro ou em tempo fixo para vacas de corte amamentando
AUTOR(ES)
Siqueira, Lucas Carvalho, Oliveira, João Francisco Coelho de, Loguércio, Rosane da Silveira, Löf, Henrique Kurtz, Gonçalves, Paulo Bayard Dias
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-04
RESUMO
O objetivo do presente experimento foi investigar se a realização exclusiva da inseminação artificial em tempo fixo (IATF), empregando como indutor da ovulação o benzoato de estradiol (BE), proporciona taxas de prenhez semelhantes a uma associação de IA convencional e IATF com GnRH, em vacas de corte no pós-parto. Duzentos e cinqüenta vacas amamentado receberam um pessário vaginal contendo 250mg de acetato de medroxi-progesterona (MAP) e uma injeção intramuscular (IM) de 5mg de BE no dia 0. O pessário vaginal permaneceu por sete dias. No dia 6, foram aplicadas 400UI de gonadotrofina coriônica eqüina por via IM e 5mg de análogo de prostaglandina na submucosa vulvar, realizando nesse momento o desmame por 96h. Após a retirada dos pessários (dia 7), as vacas foram distribuídas em dois grupos. No grupo BioRep (n=150), as fêmeas foram observadas duas vezes por dia para detecção de estro por 48h e inseminadas 12h após sua manifestação. Os animais que não manifestaram estro nesse período receberam uma injeção IM de 100mg de GnRH, sendo submetidas à IATF, 16 a 18h após. No grupo BE (n=100), as vacas receberam uma injeção de 1mg de BE IM no dia 8 e foram inseminadas em tempo fixo no dia 9. A porcentagem de prenhez no grupo BioRep (54,7%) foi maior (P<0,01) do que no grupo BE (33,3%). Em vaca amamentando, a observação de estro por dois dias associada à IATF, utilizando GnRH para induzir a ovulação, proporcionou taxas de prenhez superiores ao uso exclusivo de IATF com BE.
ASSUNTO(S)
pós-parto iatf indução de estro gnrh estradiol
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