Inseminação artificial em tempo fixo e diagnóstico precoce de gestação em vacas leiteiras mestiças
AUTOR(ES)
Barbosa, Cláudio França, Jacomini, José Octavio, Diniz, Elmo Gomes, Santos, Ricarda Maria dos, Tavares, Marcelo
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-01
RESUMO
Avaliou-se, durante um ano, o desempenho reprodutivo de 94 vacas leiteiras mestiças Bos taurus x Bos indicus submetidas a um programa de reprodução assistida. Um protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) foi executado por meio de dispositivo intravaginal contendo progesterona e das injeções de prostaglandina F2α e de cipionato de estradiol. Por meio de ultrassonografia, entre 7 e 14 dias após as inseminações ou montas controladas, realizou-se a detecção de corpo lúteo nos ovários a fim de determinar a taxa de ovulação e, no 28º dia, fez-se o diagnóstico de gestação para cálculo da taxa de concepção. Respeitou-se um período mínimo de 34 dias após o parto antes do tratamento. Não houve influência do escore de condição corporal e da presença de corpo lúteo no início do protocolo, nem da reutilização do dispositivo intravaginal e da monta controlada ou inseminação artificial, sobre as taxas de ovulação, concepção e concepção das vacas ovuladas. As taxas de concepção e de concepção das vacas ovuladas foram afetadas negativamente pelo elevado número de dias pós-parto (DPP), ou dias em lactação e pela época quente do ano, primavera/verão. A resposta ao protocolo de inseminação artificial em tempo fixo baseado no uso de progesterona, PGF2α e cipionato de estradiol é prejudicada pelo aumento dos dias em lactação e pela época quente do ano. A condição corporal não afeta a resposta ao protocolo de inseminação artificial, desde que as vacas tratadas apresentem escore acima de 2,25 pontos.
ASSUNTO(S)
concepção eficiência reprodutiva ovulação protocolo de sincronização
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