Signatures of two distinct driving mechanisms in the evolution of coronal mass ejections in the lower corona / Assinaturas de dois mecanismos distintos na evolução de ejeções de massa coronal na baixa coroa

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

As ejeções de massa coronal (coronal mass ejections - CMEs) são as maiores causadoras das perturbações do clima espacial. Seus mecanismos físicos e sua influência no ambiente geoespacial são foco importante em debates e pesquisas. Nosso objetivo é compreender como a configuraçãoo magnética inicial da CME afeta sua evolução na baixa coroa, até 6R⊙. Neste trabalho apresentamos uma comparação entre a simulação tri-dimensional de duas CMEs, inicializadas por dois mecanismos apresentados na literatura: Gibson & Low (1998) e Titov & Démoulin (1999) (identificados a partir daqui como GL98 e TD99, respectivamente). Tais simulações foram realizadas na baixa coroa para um período do mínimo solar (CR1922) utilizando-se o código Space Weather Modeling Framework. A variação da densidade de plasma, velocidade e campo magnético das CMEs foram aqui investigadas ao longo de uma linha traçada do centro do Sol ao centro do flux rope. Também comparamos o comportamento do choque gerado pela CME e a estrutura da CME reproduzida pelos modelos. Nossos resultados mostram que ambos os modelos produzem choques quasi-paralelos, dentre eles GL98 apresenta maior compressão. Observamos, também, a presença de uma compressão pós-choque, que tende a aumentar à medida que a CME se distancia do Sol. O modelo GL98 apresenta um choque mais rápido e um maior número de Mach, indicando uma maior compressão na baixa coroa, o que implica que GL98 deveria acelerar partículas mais eficientemente do que TD99. A largura do sheath do CME é levemente maior, também, para o modelo GL98. Além disso, analisamos a influência da pressão total, da força de arrasto e da gravidade na evolução da CME, nesta região. Observando que o papel da pressão magnética no processo é importante para a evolução de ambos os modelos. Nossos resultados indicam que o papel do campo magnético na iniciação da CME é crucial para entender sua evolução próximo ao Sol. Esta tese pretende servir como um protótipo para futuras comparações da evolução da CME na baixa coroa.

ASSUNTO(S)

coronal mass ejection (cme) magnetohydrodynamics (mhd) simulation solar corona magnetic field configuration interplanetary shocks ejeção de massa coronal (cme) simulação magnetohidrodinâmica (mhd) coroa solar configuração do campo magnético choques interplanetários

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