Risco de insolvência e risco sistemático: relação teórica não verificada na Bovespa
AUTOR(ES)
Antunes, Gustavo Amorim, Guedes, Gilvan Ramalho
FONTE
Rev. adm. empres.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
O artigo tem por objetivo investigar se o indicador contábil de alavancagem pode ser utilizado como aproximação do risco de mercado beta. Foram realizados: testes de correlação, regressão linear e análise visual da dispersão entre a alavancagem (total e financeira) e o beta de todas as empresas listadas na Bovespa. Todos os indicadores foram coletados na Economática para o período de 1995 a 2005, e os resultados indicam ausência de relação entre as variáveis. Essa situação persiste mesmo quando (a) é utilizada amostra de empresas mais líquidas e é estimado o beta via modelo GARCH-M, (b) são utilizados indicadores de endividamento do final ou início do período, (c) é introduzido o valor de mercado como variável explicativa adicional, (d) são operadas transformações não lineares. Conclui-se que a alavancagem (total ou financeira) não deve ser tomada isoladamente como aproximação do beta. A justificativa é a irrelevância da informação contábil devida à concentração acionária no Brasil.
ASSUNTO(S)
efeito alavancagem beta endividamento oneroso endividamento total relevância da informação contábil
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