Resposta da paratireóide de ratas às variações do cálcio e fósforo plasmáticos no hipertireoidismo e hipogonadismo
AUTOR(ES)
Serakides, R., Ocarino, N.M., Cardoso, T.G.S., Moraes, J.R.C., Nunes, V.A., Silva, A.E.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-02
RESUMO
Foram estudadas 84 paratireóides de ratas Wistar com cinco meses de idade, castradas ou não, e mantidas em hipertireoidismo por períodos de 30, 60 e 90 dias. Dois grupos eutireóideos, um castrado e o outro não, foram mantidos nas mesmas condições e serviram de controle. Ao final de cada período, foram colhidos o plasma, para determinação da concentração de T4 livre, o cálcio e o fósforo e as paratireóides, para análise morfológica e determinação da porcentagem de núcleo, citoplasma e estroma. Aos 90 dias houve reversão da hipocalcemia observada aos 60 dias nos animais eutireóideos castrados e não castrados, graças à hipertrofia da paratireóide. O mesmo não ocorreu com os grupos hipertireóideos que apresentaram hipocalcemia e hiperfosfatemia progressivas e não compensadas até os 90 dias. Na castração há pronta reversão da hipocalcemia em resposta ao aumento da atividade funcional da paratireóide. No estado hipertireóideo com gônadas funcionais, apesar da hipertrofia da paratireóide, não há retorno à isocalcemia e isofosfatemia. Na associação hipertireoidismo-castração, a paratireóide não responde satisfatoriamente à hipocalcemia e hiperfosfatemia intensas e progressivas.
ASSUNTO(S)
rata paratireóide hipertireoidismo castração
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