Resistência de união à microtração de dentina pré-hibridizada : efeito dos métodos de tratamento de superfície e da temporização

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Este estudo avaliou a influência de diferentes tratamentos de superfície na dentina pré-hibridizada com a técnica do selamento dentinário imediato (SDI) e armazenada por diferentes períodos na resistência de união à microtração de dois sistemas adesivos. Os agentes de união dentinária (AUD) utilizados, Single Bond 2 (SB2) (3M ESPE) e Prime&Bond NT (PB) (Dentsply), foram testados em dois períodos de armazenagem: 48 horas (A) e 4 meses (B). Superfícies planas de dentina foram preparadas em molares humanos extraídos e foram cobertas com o sistema adesivo de acordo com o tratamento de superfície de cada grupo: G1) óxido de alumínio SB2; G2) ácido fosfórico 37% - SB2; G3) óxido+ácido SB2; G4) óxido de alumínio - PB; G5) ácido fosfórico 37% - PB; G6) óxido+ácido - PB; G7) controle - SB2; G8) controle PB. Após a polimerização do sistema adesivo o cimento provisório RelyXTemp NE (3M ESPE) foi aplicado sobre as superficies dentinárias previamente tratadas com adesivo dos grupos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 e estes foram armazenados por 48 horas ou 4 meses. Após o período de armazenagem a camada de cimento provisório foi removida e os diferentes tratamentos de superfície foram empregados seguidos de uma segunda camada de AUD. Os grupos controle (7 e 8) não receberam o cimento provisório nem a segunda camada adesiva, sendo no entanto armazenados pelos mesmos períodos de tempo. Coroas de resina composta direta foram construídas e, após 24h, os dentes preparados foram seccionados em palitos. As amostras (n=20 por grupo) foram submetidas ao teste de resistência de união à microtração na máquina de ensaios universal EMIC DL-2000. Os valores médios (MPa) foram (médias seguidas de letras diferentes são estatisticamente diferentes para Modelo Linear Geral e teste de Tukey (p<0,05)): G1A 23,795,92(AB); G1B 23,935,49(AB); G2A 28,476,57(B); G2B 27,843,31(B); G3A 44,8410,49(C); G3B 44,379,07(C); G4A 19,144,76(A); G4B 18,514,64(A); G5A 30,605,48(B); G5B 28,30 3,95(B); G6A 47,2210,11(C); G6B 46,0210,33(C); G7A 41,576,91(C); G7B 41,219,32(C); G8A 40,1710,35(C) e G8B 41,0411,21(C). O tipo de fratura foi analisado através de MEV e a falha do tipo mista foi predominante (92%) seguida da falha interfacial (21%). A espessura de adesivo variou em ordem crescente nos grupos: G8

ASSUNTO(S)

dentÍstica adesivos dentÁrios resistÊncia dos materiais (odontologia) odontologia dentina

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