Reorganização do sistema de ensino em tempos democráticos: reforma curricular de 1951 e o ensino de história
AUTOR(ES)
Ribeiro Junior, Halferd Carlos
FONTE
Rev. Bras. Hist. Educ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
11/02/2019
RESUMO
Resumo: Trata-se da análise da Reforma Curricular de 1951, com foco na disciplina história para o curso ginasial, tendo por escopo compreender como a construção da proposta de ensino da disciplina imbricou-se à dinâmica da democracia brasileira e à expansão da escola secundária no período. São enfatizadas nesse processo de construção as relações interinstitucionais envolvendo a Congregação do Colégio Pedro II e o Ministério da Educação e Saúde e, examinados os pressupostos teóricos e metodológicos que compõem o conhecimento disciplinar, em uma abordagem sociocultural (Popkewitz, 1997), percebendo interesses de distintos setores sociais e intelectuais na construção do debate sobre as finalidades desse ensino.Abstract: This is an analysis of the Curricular Reform of 1951, focusing on the history course for junior high school, with the purpose of understanding how the construction of the teaching proposal of the discipline was interwoven with the dynamics of Brazilian democracy and the expansion of secondary school in that period. The interinstitutional relations involving the Congregation of the Pedro II College and the Ministry of Education and Health are emphasized in this process of construction and, examining the theoretical and methodological presuppositions that make up the disciplinary knowledge, in a sociocultural approach (Popkewitz, 1997), perceiving interests of different social and intellectual sectors in the construction of the debate on the aims of this teaching.
Documentos Relacionados
- Reforma curricular e o ensino de historia nas escolas do Centro Paula Souza
- Saudades do futuro ou um sistema de saúde em tempos democráticos
- A ética do discurso e o modelo dos consensos democráticos: uma réplica a J. Eisenberg
- O MEC e a reorganização curricular
- Sed quis custodiet ipso custodes? o controle da atividade de inteligência em regimes democráticos: os casos de Brasil e Canadá