Relação entre sintomas e sinais imagenológicos das disfunções degenerativas da articulação temporomandibular com o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders e a tomografia computadorizada de feixe cônico
AUTOR(ES)
da-Silva, Bruno Moreira; Pinto, Rafael de Almeida Spinelli; Bonato, Letícia Ladeira; Alves Bezerra-Júnior, Arnaud; Grossmann, Eduardo; Ferreira, Luciano Ambrósio
FONTE
BrJP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-09
RESUMO
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Entre os pacientes com osteodegeneração cortical temporomandibular, a artralgia é uma queixa comum, entretanto, para o diagnóstico preciso de osteodegeneração sugere-se a adoção de exames de imagem associados a protocolos de diagnóstico clínico padronizados. O objetivo deste estudo foi avaliar pacientes com alterações degenerativas da articulação temporomandibular previamente visualizados por tomografia computadorizada de feixe cônico, relacionando essas alterações com os diagnósticos e sintomas clínicos da disfunção temporomandibular, a fim de concluir quais das alterações degenerativas se associam ao sintoma álgico. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional descritivo transversal. Foram avaliados 38 pacientes que já haviam realizado realizado a tomografia computadorizada de feixe cônico. Os indivíduos foram agrupados de acordo com o diagnóstico clínico de alterações na articulação temporomandibular, utilizando o questionário Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders. A presença de dor foi considerada durante: palpação lateral; palpação intra-articular; movimentos excursivos; e abertura ativa da boca. RESULTADOS: Entre os diagnósticos puramente clínicos, apenas 10,5% foram conclusivos, classificando os pacientes como portadores de osteoartrite/osteoartrose. Sintomas articulares dolorosos foram encontrados em todos os grupos, sem diferença estatisticamente significante. Da mesma forma, a presença de distúrbios degenerativos, incluindo achatamento, osteófitos, esclerose e erosão, foi encontrada em proporções semelhantes em todos os grupos de diagnóstico. CONCLUSÃO: 89,5% das alterações degenerativas foram clinicamente subdiagnosticadas. Houve associação positiva entre a presença de sintomas e o número de diagnósticos clínicos corretos de osteoartrite/osteoartrose obtidos com o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders.
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