Relação entre a mobilidade do tornozelo e pé e a magnitude da força vertical de reação do solo

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Physical Therapy

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-09

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a relação entre a mobilidade do tornozelo e do pé, e o pico da força vertical de reação do solo, considerada como porcentagem do peso corporal, gerada durante a fase de apoio da marcha. MÉTODOS: foram estudados pés normais do lado direito e esquerdo de 15 homens com 22,1±2,7 anos (19-28) e 15 mulheres 24,20±5,24 anos (19-34). Os parâmetros de exclusão foram: deformidades nos pés, doenças ou traumas, que pudessem acometer o sistema musculoesquelético e a marcha. A mobilidade do tornozelo e dos pés foi obtida através da goniometria da flexão plantar, dorsiflexão, extensão do hálux e extensão dos dedos, o pico da força vertical de reação do solo FRS, foi obtido pela baropodometria computadorizada do sistema FSCAN R. A correlação entre ambas foi feita pelo teste estatístico de Spearman. RESULTADOS: os indivíduos do grupo masculino apresentaram menores valores de mobilidade, e maiores valores do pico da força vertical de reação do solo, quando comparados com o grupo feminino. Não houve diferença entre os pés direito e esquerdo. No sexo feminino foi encontrada correlação negativa estatisticamente significante entre os valores da flexão plantar e a força vertical, e entre os valores da extensão dos dedos e a foça vertical. No sexo masculino, houve correlação negativa estatisticamente significante entre os valores da dorsiflexão e a força vertical. Entre os demais valores não foi encontrada correlação significante. CONCLUSÃO: Há relação entre a mobilidade e a força vertical gerada durante a marcha.

ASSUNTO(S)

mobilidade força de reação do solo

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