Análise da força de reação do solo durante o cutting no basquetebol com e sem o uso de implementos no tornozelo

AUTOR(ES)
FONTE

Sao Paulo Medical Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO: A lesão mais comum no basquetebol é a entorse de tornozelo. Assim, os atletas freqüentemente utilizam suportes externos como medidas profiláticas. O objetivo deste estudo é avaliar as respostas da força de reação do solo (FRS) durante a execução do movimento de cutting do basquetebol com e sem acessórios de tornozelo. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo comparativo. Delineamento experimental de grupo único com medidas repetidas; Divisão de Medicina de Reabilitação, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Foram colhidas as forças vertical (Fy) e médio-lateral (Fz) em três condições (bandagem, Aircast e calçado esportivo) e analisados os picos de força e de propulsão no contato com o solo (Fymax1, Fzmax1, Fymax2 e Fzmax2), o gradiente de crescimento (pico/tempo) (GC Fymax1, GC Fzmax1, GC Fymax2 e GC Fzmax2) e o impulso após o contato. RESULTADOS: Os acessórios reduziram significativamente Fymax2 e GC Fymax2. GC FZmax1 foi maior na situação com tênis quando comparado com bandagem. No momento do impacto, a bandagem aumentou a Fy em relação ao calçado, mas em um intervalo de tempo maior, não aumentando a carga articular. Fz atingiu um pico em menor tempo, podendo gerar maior carga eversora/inversora. O Aircast exerceu um melhor efeito de absorção de impacto, pois gera menor Fy em um maior intervalo de tempo. CONCLUSÕES: Apesar do uso freqüente deste tipo de recurso pelos atletas, seu mecanismo de ação ainda é confuso. Mais estudos são necessários para esclarecer seus efeitos nas atividades esportivas a longo prazo.

ASSUNTO(S)

biomecânica tornozelo cinética atividade motora movimento basquetebol

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