Qualidade de vida e esgotamento profissional entre docentes da rede pública de Ensino Médio e Fundamental no Sul do Brasil
AUTOR(ES)
Tabeleão, Viviane Porto, Tomasi, Elaine, Neves, Siduana Facin
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
Para investigar os níveis de qualidade de vida entre docentes de escolas estaduais e municipais e relacioná-los com características sociodemográficas e do processo de trabalho, realizou-se um estudo transversal com 601 docentes da rede pública de Ensino Fundamental e Médio da zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Os domínios da escala de qualidade de vida WHOQOL-bref - físico, psicológico, relações sociais e ambiente - foram analisados. Os índices médios foram: 69,2 (desvio-padrão - DP = 16,8) para o domínio físico, 70,6 (DP = 14,0) para o psicológico, 72,5 (DP = 17,3) para o domínio relações sociais e 60,7 (DP = 14,0) para o ambiente. Idade, tempo de docência e total de alunos não se associaram significativamente à qualidade de vida. Docentes das escolas municipais pontuaram mais no domínio físico do que os da rede estadual (p = 0,026). Os homens estavam melhores do que as mulheres somente nos domínios físico e psicológico. Quanto maior a renda familiar, mais alta a pontuação na qualidade de vida. Quanto maior a carga horária na escola, melhor a pontuação nos domínios físico e ambiente.
ASSUNTO(S)
qualidade de vida saúde do trabalhador docentes ambiente de trabalho
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