Prevalência e fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente do programa de asma de Nova Lima - MG
AUTOR(ES)
Rosilea Alves da Silva
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/04/2011
RESUMO
Objetivo: rever a literatura sobre a incidência, prevalência e os fatores associados aos fenótipos de sibilância recorrente na infância, avaliando a sua contribuição na compreensão de mecanismos causais, prognósticos e terapêuticos da sibilância. Fonte de dados: revisão bibliográfica não sistemática, referente ao período dos últimos 27 anos, utilizando as base de dados PubMed/ MEDLINE/LILACS/IBEC e Adolec, a partir dos seguintes descritores: sons respiratórios, fenótipos, asma, hipersensibilidade imediata, fatores de risco. Síntese dos dados: as classificações fenotípicas de sibilância recorrente na infância, na maioria dos estudos revisados, basearam-se em fatores preditores nas distintas faixas etárias, resultando em três fenótipos, a saber: transitório precoce, persistente de início precoce e o sibilante de início tardio. Outros padrões foram denominados de sibilância intermitente, prolongado precoce, início intermediário, episódico viral e múltiplos desencadeantes. A incidência do sibilante transitório variou entre 9,9 e 50,6%. Para o sibilante persistente de início precoce e início tardio, as incidências variaram de 6,4 a 30% e 3,3 a 19,4%, respectivamente. A prevalência para o sibilante transitório ficou compreendida de 7,5 a 9%. Condições pré e perinatais foram associadas aos fenótipos que cessam a sibilância precocemente. Atopia e influências ambientais na lactência associaram-se ao sibilante persistente e de início tardio. Conclusão: os fatores associados aos fenótipos dependem de interações genéticas e ambientais e da idade na qual estas ocorrem. Há grande variação na incidência e prevalência dos fenótipos, devido às diferenças metodológicas. Os fenótipos podem se sobrepor e mais estudos são necessários, com metodologia padronizada, a fim de avaliar a aplicabilidade dessas expressões fenotípicas em vários contextos clínicos.
ASSUNTO(S)
asma em crianças. sons respiratórios decs hipersensibilidade decs fenótipo decs fatores de risco decs fenótipo decs hipersensibilidade decs dissertação da faculdade de medicina da ufmg.
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/EJAO-8KNNN7Documentos Relacionados
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