Prevalência de discinese escapular e dor no ombro em surfistas amadores do Rio Grande do Sul: um estudo transversal

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-07

RESUMO

RESUMO O movimento de remada representa 51,4% do tempo total de prática do surfe, gerando alta demanda muscular do complexo do ombro. Apesar disso, há uma lacuna na literatura sobre a prevalência de dor e discinese escapular (DE) em surfistas. Este estudo teve o objetivo de avaliar a prevalência de dor no ombro em surfistas amadores do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Trata-se de estudo observacional descritivo transversal. Foram incluídos 21 homens, com idade entre 18 e 42 anos, que praticassem surfe há no mínimo dois anos. Os desfechos avaliados foram DE estática, DE dinâmica, dor no ombro - através da escala numérica da dor -, comprimento do músculo peitoral menor, e escore no The Western Ontario Shoulder Instability Index. As variáveis contínuas foram apresentadas em média e desvio-padrão. As variáveis categóricas foram expressas em percentual. Associações dos dados foram testadas através do teste qui-quadrado e do teste de correlação de Pearson. A DE estava presente em 71,4% da amostra, tendo uma maior prevalência a discinesia do tipo I (57,1%), e 42,9% apresentaram dor no ombro durante o momento da avaliação. DE foi observada na maioria da população estudada, enquanto dor foi apresentada por pouco menos da metade dos participantes. Embora a DE seja um achado muito prevalente em surfistas amadores, não foi observada correlação com dor e redução da qualidade de vida.

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