Prevalência da disfunção temporomandibular e de diferentes níveis de ansiedade em estudantes universitários
AUTOR(ES)
Bezerra, Berta Priscilla Nogueira, Ribeiro, Ana Isabella Arruda Meira, Farias, Alcione Barbosa Lira de, Farias, Alan Bruno Lira de, Fontes, Luciana de Barros Correia, Nascimento, Silvio Romero do, Nascimento, Armiliana Soares, Adriano, Maria Soraya Pereira Franco
FONTE
Rev. dor
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-09
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor orofacial tem merecido maior ênfase em saúde pública, pela sua incidência crescente, a abrangência de grupos etários cada vez mais precoces, uma associação possível com a saúde mental e as implicações na qualidade de vida dos acometidos. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a prevalência da disfunção temporomandibular (DTM) e dos diferentes níveis de ansiedade, em acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba. MÉTODO: Estudo transversal, com abordagem indutiva e análise estatística descritiva e inferencial com 336 acadêmicos. Para a coleta dos dados, aplicaram-se formulários contendo o Índice Anamnésico, e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Utilizaram-se os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, adotando-se um intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: 48,2% dos indivíduos apresentavam DTM leve, 11,3% moderada e 3% grave. A DTM foi mais frequente em indivíduos solteiros, do gênero feminino, na faixa etária dos 18 aos 22 anos, com sintoma de tensão emocional. Os acadêmicos de Fisioterapia apresentaram significativamente maior necessidade de tratamento para DTM e valores mais elevados do nível de ansiedade. CONCLUSÃO: Identificou-se elevada incidência de DTM nos acadêmicos dos diversos cursos, com prevalência maior nos de Fisioterapia.
ASSUNTO(S)
ansiedade estudantes de ciências da saúde prevalência síndrome da disfunção da articulação temporomandibular
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