Prevalência de disfunção temporomandibular em crianças e adolescentes

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. paul. pediatr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

OBJETIVO: Revisar dados de prevalência de disfunção temporomandibular (DTM) em crianças e adolescentes, verificando-se as variações metodológicas apresentadas. FONTES DE DADOS: Pesquisa de artigos (exceto artigos de revisão e relatos de caso) publicados de 1990 a 2012, nas bases de dados Medline, PubMed, Lilacs e BBO. Os descritores foram "síndrome da articulação temporomandibular", "síndrome da disfunção da articulação temporomandibular", "transtornos da articulação temporomandibular", "estudos de prevalência" e "estudos de corte transversal"; utilizaram-se as palavras "disfunction", "disorder", "temporomandibular", "children", "adolescents", "prevalence", "frequency" and "transversal". SÍNTESE DOS DADOS: Selecionaram-se 17 estudos e a frequência de DTM variou de 16 a 68%. Quanto aos critérios metodológicos, apenas três (18%) estudos relataram o cálculo de poder amostral, três (18%) explicitaram o processo de seleção da amostra, utilizando-se a técnica de seleção estratificada, e nove (53%) realizaram calibração dos examinadores. Os critérios diagnósticos usados nos estudos incluídos foram: índice de Helkimo (n=2; 12%), Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) (n=4; 24%), índice craniomandibular (n=1; 6%), protocolos de exames clínicos (n=10; 59%) e questionários anamnésicos (n=6; 35%). CONCLUSÕES: Os relatos da prevalência de DTM em crianças e adolescentes variam amplamente na literatura. São necessárias metodologias adequadas e padronizadas para identificar, com maior validade, a presença de DTM nessa população, o que permitiria uma melhor compreensão dos aspectos patológicos e das medidas preventivas e terapêuticas mais eficazes.

ASSUNTO(S)

articulação temporomandibular revisão epidemiologia criança adolescente

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