Possivel exposição de crianças as aflatoxina M1 e ocratoxina A, atraves do leite materno, na cidade de São Paulo / Possible exposure of children to aflatoxin M1 and ochratoxin A, through breast milk in the city of Sao Paulo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Tendo em vista o fato das crianças serem mais sensíveis aos efeitos adversos de aflatoxina M1 (AFM1) e ocratoxina A (OTA) comparativamente aos adultos, este trabalho teve como objetivo padronizar metodologia para determinação de AFM1 e OTA em leite matemo, avaliar a incidência das citadas toxinas em Banco de Leite Humano do Hospital Regional Sul, da cidade de São Paulo, e correlacionar os resultados obtidos com a alimentação consumida pelas mães. Os métodos estabelecidos para a determinação de AFM1 e OT A envolveram extração da AFM1 com metanol e OT A com bicarbonato de sódio 1 % e metanol, seguido da limpeza por colunas de imunoafinidade com anticorpos especificos para cada micotoxina e separação por cromatografia líquida de alta eficiência e quantificação com detector de fluorescência. A confirmação de AFM1 foi realizada através da reação de derivatização com ácido trifluoroacético (TFA) e para OTA por meio da reação de derivatização com ácido clorídrico concentrado (HCI). O método estabelecido para AFM1 apresentou porcentagem de recuperação e coeficiente de variação de 93,6% e 17,S%, respectivamente para a contaminação de 0,01 ng/mL. Para o método de OTA, os valores correspondentes são 83,9% e 14,1% no mesmo nível de contaminação (0,01 ng/mL). O limite de quantificação para ambos os métodos foi de 0,01 ng/mL. Do total de SO amostras analisadas, apenas uma continha a AFM1 (2% do total), em nível de 0,024 ng/mL e duas com OTA (4% do total), em nível de 0,011 e 0,024 ng/mL. Portanto, houve baixa incidência de AFM1 e OTA em leite materno proveniente do Banco de Leite do Hospital Regional Sul da cidade de São Paulo

ASSUNTO(S)

aflatoxin leite humano ocratoxinas aflatoxina human milk ochratoxin crianças

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