Perfil clínico e cognitivo de usuários de crack internados
AUTOR(ES)
Sayago, Cristina Beatriz Würdig, Lucena-Santos, Paola, Horta, Rogério Lessa, Oliveira, Margareth da Silva
FONTE
Psicol. Reflex. Crit.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
Trata-se de estudo transversal que objetivou avaliar: consumo de crack (entrevista semi-estruturada), funcionamento adaptativo (relativo às amizades, trabalho e família), psicopatológico (Adult Self-Report) e funções cognitivas (Screening Cognitivo do WAIS-III) de usuários de crack internados. Dos 84 participantes (90,5% homens), 53,6% fez uso diário de crack no último ano, com consumo médio usual de 1,54 gramas (DP=0,53; Mín.=0,5; Máx.=2,5). Houve grande prevalência de classificação na faixa clínica nos problemas internalizantes (77,4%), externalizantes (77,4%), funcionamento adaptativo (variando de 84,6 a 97,6%) e de comportamentos transgressores (70,3% comportamentos de quebra de regras e 59,6% comportamentos anti-sociais). As funções cognitivas encontraram-se preservadas (médio inferior/médio/médio superior) na grande maioria (>75%) dos entrevistados, com pior desempenho no subteste Vocabulário (22,6% classificação inferior).
ASSUNTO(S)
cocaína crack usuários de drogas psicopatologia adaptação psicológica testes de inteligência
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