Pedagogias da língua: muito siso e pouco riso

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos CEDES

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-08

RESUMO

Neste ensaio, revisito as noções de "práticas de educação não-formal" e "práticas de educação formal", tomadas em sentido genérico. Rememorados os sentidos comumente atribuídos aos dois termos do binômio "práticas de educação não-formal" e "práticas de educação formal", passo a refletir sobre elas especificamente como fulcros de aprendizagem da língua materna. Participando, direta ou indiretamente, das práticas sociais cotidianas, aprendemos os gêneros discursivos a elas associados. Nelas, aprendemos as fôrmas, mas aprendemos também a potência de diferenciação das línguas vivas que não se deixam imobilizar por sistemas. Contudo, quando a língua materna vira matéria escolar, sua potência de diferenciação vira uma anomalia a ser corrigida, curada. Tem sido assim ao longo de toda a história do ensino formal de língua portuguesa na instituição escolar.

ASSUNTO(S)

práticas de educação não-formal práticas de educação formal domínio da língua materna

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