Padrões de perdas e ganhos genomicos associados ao fenotipo de resistencia a quimioterapia a base de platina em pacientes portadoras de carcinoma de ovario

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

O objetivo deste estudo foi o de investigar a participação de regiões cromossômicas específicas para a aquisição do fenótipo de resistência aos quimioterápicos à base de platina, em pacientes com carcinoma de ovário. Amostras de tumor a fresco foram investigadas pela técnica de CGH (comparative genomic hybridization), para a determinação de perdas e ganhos genômicos em regiões cromossômicas. De um total de 24 pacientes, 16 mostraram-se refratárias ao tratamento quimioterápico e 8 mostraram-se sensíveis. Os dados clínicos e padrões cromossômicos foram comparados. As pacientes com maior número de alterações apresentaram o fenótipo de resistência e um prognóstico reservado. Padrões de amplificação foram observados em 1q, 3q, 8q e 17q. Anomalias recorrentes nas regiões de 1q21-q22 e 17q12-q22 foram observadas em 56% e 50% das pacientes resistentes, respectivamente. Além disso, 88% das pacientes que apresentaram anomalias em 1 q e 17 q possuíam o fenótipo de resistência. Sugere-se que essas regiões em 1q e 17q abrigam genes que são mais fortemente relacionados ao prognóstico do que à tumorigênese. Os genes amplificados nos mesmos amplicons tais como ARNT e MUCI em 1q e LASP1, ERBB-2, MLN64, BRCAI e TOP2A em 17q são propostos para investigação como potenciais biomarcadores de resposta à quimioterapia à base de platina em pacientes com carcinoma de ovário

ASSUNTO(S)

hibridização quimioterapia ovarios - cancer neoplasias ovarianas platina

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