Padrão espacial da mortalidade infantil em Goiania - Goias, nas coortes de nascidos vivos entre 1992 e 1996

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi investigar o padrão de ocorrência espacial da mortalidade infantil nos períodos neonatal e pós-neonatalno espaço urbano do município de Goiânia, identificando a existência de dependência espacial e de aglomerados de alto risco. A população de estudo foi a coorte de 101.000 nascidos vivos residentes em Goiânia nos anos de 1992 a 1996 identificada por meio da declaração de nascido vivo, documento base do sistema de informações sobre nascidos vivos. Utilizando-se o procedimento de linkage de bancos de óbitos e nascimentos, foram calculadas as probabilidadesde morte neonatal e pós-neonatal. Para minimizar as flutuações aleatórias das probabilidades de morte, foram calculadas estimativas bayesiana empirica das probabilidades de morte nos períodos neonatal e pós-neonatal. A unidade geográfica de análise do padrão espacial foram os 65 distritos urbanos de planejamento do município. Foram utilizadas as seguintes técnicas de análise espacial: (i) técnicas de análise exploratória de dados espaciais, tais como, Moran global, Moran local e estatística Gi* local e (fi) a estatística espacial scan para identificação de aglomerados de alto e baixo risco de mortalidade infantil. A mortalidade infantil no período neonatal apresentou um padrão de risco heterogêneo, com distritos de alto risco distribuídos em todas as regiões do município, inclusive a região Central. No período neonatal, a autocoITelaçãoespacial não foi estatisticamente significativa, para a as duas medidas: probabilidade de morte observada e estimativa bayesiana empirica. No entanto, ao refazer a análise eliminando-se a interferência do valor extremo de aho risco do distrito 56, a autocoITelação espacial foi significativa

ASSUNTO(S)

neonatologia mortalidade infantil analise espacial (estatistica)

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