Diferenças no padrão de ocorrência da mortalidade neonatal e pós-neonatal no Município de Goiânia, Brasil, 1992-1996: análise espacial para identificação das áreas de risco
AUTOR(ES)
Morais Neto, Otaliba Libânio de, Barros, Marilisa Berti de Azevedo, Martelli, Celina Maria Turchi, Silva, Simonne Almeida e, Cavenaghi, Suzana Marta, Siqueira Jr., João Bosco
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-10
RESUMO
Este artigo refere-se à pesquisa acerca do padrão espacial dos componentes neonatal e pós-neonatal da mortalidade infantil em Goiânia, no Estado de Goiás, Brasil. A população do estudo foi a coorte de 101 mil nascidos vivos, residentes em Goiânia, de 1992 a 1996. As probabilidades de morte infantil foram estimadas mediante o cotejo dos arquivos de óbitos e de nascidos vivos. Para minimizar as flutuações aleatórias das taxas, empregou-se o método Bayesiano empírico. A unidade de análise do padrão espacial foi constituída pelos 65 distritos urbanos de planejamento. Para análise de autocorrelação espacial foram utilizados: Moran "global", Moran local e estatística Gi* local. Os componentes neonatal e pós-neonatal da mortalidade infantil evidenciaram autocorrelação espacial estatisticamente significativa. No período pós-neonatal, os distritos de risco concentram-se nas regiões periféricas do município. No período neonatal, o padrão de ocorrência é heterogêneo, havendo distritos de alto risco distribuídos em todas as regiões, inclusive na região Central de Goiânia.
ASSUNTO(S)
análise espacial mortalidade infantil mortalidade neonatal
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