Os elos do modernismo: raça, música e política no palco do Theatro Municipal
AUTOR(ES)
Townsend, Sarah J.
FONTE
Revista Brasileira de História
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
RESUMO O filme AmarElo: É Tudo Pra Ontem entrelaça cenas do concerto realizado pelo rapper Emicida no Theatro Municipal de São Paulo em novembro de 2019 com uma narrativa histórica que transforma o teatro em um “elo” entre o movimento modernista, a música negra e a militância política negra. A exemplo do filme, este artigo aborda o Theatro Municipal como o cenário de lutas em torno da raça, mas focaliza tensões e contradições raciais existentes entre os modernistas que se registraram na música e nos debates relacionados com ela. O artigo se centra em três eventos: a Semana de Arte Moderna, uma “noite cultural” organizada pela Ação Integralista Brasileira em 1935 e uma comemoração da abolição em 1938. A análise procura iluminar diferentes “elos” musicais que conectavam o movimento modernista com fenômenos políticos divergentes e atavam a vanguarda ao passado.
Documentos Relacionados
- De Rousseau ao Modernismo: ideias e práticas históricas do ensino do desenho
- Poesia e modernismo: pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica
- Qual "retrato do Brasil"? Raça, biologia, identidades e política na era da genômica
- Raça, gênero e direitos humanos na política externa brasileira no governo bolsonaro (2019-2021)
- Educação: raça e educação: os elos nas Ciências Sociais Brasileiras