O uso do óleo de cravo como anestésico em juvenis avançados de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Scientiarum. Animal Sciences

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

A inevitável manipulação de peixes vivos em piscicultura causa uma série de reações fisiológicas adversas, o que exige o uso de anestésicos. O objetivo foi avaliar a eficiência do óleo de cravo como anestésico para juvenis avançados (aproximadamente 55 g e 13 cm) de tilápia do Nilo durante o manejo. No primeiro experimento, os peixes foram expostos a banhos anestésicos em seis diferentes concentrações (80; 100; 150; 200; 250 e 300 mg L-1) e foi avaliado o tempo de indução aos diferentes estágios de anestesia. No segundo experimento, avaliaram-se os diferentes tempos de exposição à anestesia, sendo verificada a margem de segurança do anestésico. Por último, avaliaram-se as respostas de estresse após a anestesia em 250 mg L-1. Os parâmetros avaliados foram cortisol, glicose, hematócrito, hemoglobina e níveis plasmáticos de sódio e potássio. A concentração 250 mg L-1 de óleo de cravo foi a mais adequada para indução de anestesia cirúrgica. Para a anestesia voltada para biometria e breve manejo, a concentração mais adequada foi 150 mg L-1. A exposição à concentração ideal de óleo de cravo por 10 min., não causou estresse severo, ocorrendo alterações após a anestesia somente nos níveis de glicose e hematócrito.

ASSUNTO(S)

estresse eugenol manejo sedação

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