O poder da linguagem nas sociedades gracilianas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Graciliano Ramos, em suas obras literárias, sempre realizou uma pesquisa da alma humana, nos dizeres de Antonio Cândido. Tal pesquisa é realizada através das perspectivas psicológicas e sociais com o suporte da linguagem literária. Contudo, a linguagem usada pelo escritor alagoano se diferencia: ele legitima a linguagem nordestina, mostrando ao leitor o que o povo deste lugar poderia dizer, pensar e refletir em diversas situações. Dentre a produção literária de Graciliano Ramos, procuramos abordar temas análogos nos quatro primeiros livros editados: em Caetés (1933), São Bernardo (1934), Angústia (1936) e Vidas Secas (1938), podemos encontrar o parentesco estilístico entre o autor e suas personagens; a autocrítica severa da persona literária de Graciliano; a análise do homem em seu meio; os conflitos ideológicos; e, o poder da linguagem nas sociedades gracilianas. O último tema, porém, é analisado com ênfase nas duas últimas obras por haver, em nossa leitura, uma maior abordagem e focalização do autor em relação ao arranjo da linguagem e o meio social em que o homem se insere. Assim, procuraremos auxiliar na investigação dos estudos sobre as obras gracilianas, ampliando o conhecimento da literatura nordestina no Brasil.

ASSUNTO(S)

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