O labirinto textual : o filme como hipertexto : de São Bernardo a S. Bernardo
AUTOR(ES)
Mainieri, Flavio Cesar Trindade
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
O trabalho questiona a origem do texto, seja literário, fìlmico ou teatral, como uma reprodução do mundo, buscando identificar elementos que o marquem como sendo um objeto construìdo independentemente da imitação das coisas. Daì recorrer ao conceito de intertextualidade, transtextualidade. Partindo do narrador para a caracterização da narrativa, que se constrói no relato de fatos passados, enfatiza-se o papel da memória na reconstrução dos acontecimentos, distanciando-os, então, do realmente acontecido. A ficção não se dissimula e se apresenta como ficção. O objeto de estudo será a transposição da literatura, o romance São Bernardo, de Graciliano Ramos, para o filme S. Bernardo de Leon Hirszman. Afirmar que o hipertexto, no caso o filme, é autônomo, ou seja, produtor de significação, implica admitir que o hipotexto, no caso o romance, não funciona como uma forma que o enforma e determina seu significado. Na passagem, diversos elementos são suprimidos (excisão), daì a necessidade de analisar cada texto separadamente. Ao tratar do problema da imagem cinematográfica, verifica-se a origem teatral do quadro cinematográfico, e o filme em questão, apesar de possuir um hipotexto narrativo, será marcado por elementos teatrais, confirmando, assim, sua autonomia.
ASSUNTO(S)
ramos, graciliano, 1892-1953, são bernardo : ensaio literatura e cinema literatura comparada são bernardo (filme) intertextualidade literatura brasileira transtextualidade hipertexto
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/26910Documentos Relacionados
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