O GRAB e a resistÃncia homoerÃtica no CearÃ

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

A histÃria do homoerotismo no Brasil à marcada por sentimentos diferentes, que envolvem medo, violÃncia, repressÃo, discriminaÃÃo, estigma, exclusÃo. No entanto, o movimento homoerÃtico vem modificando essa realidade. Escolhido os gays pergunta-se como eles resistem ao preconceito e discriminaÃÃo? Quais suas formas de resistÃncia ao estigma? O objetivo dessa pesquisa à analisar as formas de resistÃncia empreendidas pelo Grupo de ResistÃncia Asa Branca ante a sociedade mais ampla. AtravÃs da observaÃÃo participante, entrevistas e anÃlise documental proceder-se-à a anÃlise do tema, utilizando-se das categorias resistÃncia e direito do homem.A partir da dÃcada de 1960 vÃrios grupos vÃm surgindo em todo o Brasil, para reivindicar, o que consideram seus direitos. Em 1989, à fundado o Grupo de ResistÃncia Asa Branca, em Fortaleza. A luta pelos direitos humanos tem sido o fundamento que caracteriza o movimento homoerÃtico. Lutar pela diferenÃa e, ao mesmo tempo pela igualdade, tem permitido ao GRAB construir a cidadania. As aÃÃes desse Grupo (debates, oficinas, reuniÃes, projetos, passeatas), compÃem um processo de resistÃncia diante das formas de preconceito e estigma. O GRAB luta contra a discriminaÃÃo, possibilitando uma inserÃÃo social de seus membros, que sÃo sujeitos de direitos e lutam para manter essa condiÃÃo.

ASSUNTO(S)

grupo de resistÃncia asa branca-fortaleza. discriminaÃÃo homossexualismo homoerotismo ciencias humanas

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