O encenador teatral como leitor forte de Harold Bloom
AUTOR(ES)
Daniel Fraga de Castro
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
27/12/2011
RESUMO
O relacionamento entre teatro e literatura pode ser estudado através da intertextualidade, mais especificadamente, a angústia da influência do crítico norteamericano Harold Bloom. De acordo com esta teoria da poesia, toda leitura é uma desleitura, uma interpretação que desvia-se do sentido do texto. Leitores fortes são aqueles que conseguem criar seus próprios significados nos textos que leem. Conforme esta visão o procedimento teatral deve ser um desvio do texto literário. O encenador deve criar seus próprios significados na encenação e libertar-se do aspecto puramente literário da obra. Para comprovar isso, foi entregue a três jovens diretores um conto para ser encenado. O texto de Franz Kafka Os que passam por nós correndo exige força criativa por parte do leitor que deve desviar-se dele para poder concretizá-lo no palco. A distância entre as diferentes encenações comprova como a interpretação pessoal influi na realização cênica e, apesar de serem artes autônomas, há uma limiaridade entre elas.
ASSUNTO(S)
literatura teatro (literatura) intertextualidade kafka, franz - crÍtica e interpretaÇÃo poesia - histÓria e crÍtica letras
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3876Documentos Relacionados
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